A reforma total do Museu de Arte Contemporânea (Marco), situado no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, foi solicitada pelo deputado Paulo Corrêa, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa (Alems), ao governador Eduardo Riedel (ambos PSDB). A indicação apresentada quinta (18) na Casa de Leis formaliza demanda apresentada após reuniões do parlamentar com representantes do setor cultural, o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Edu Mendes, e a reitora da UFMS, Camila Ítavo, que destacaram a relevância do museu para ampliar o acesso à cultura, valorizar os artistas sul-mato-grossenses e estimular a formação de novos talentos no Estado.
“O Marco é um equipamento essencial para garantir o acesso da população à cultura, valorizar nossos artistas e despertar novos talentos. A sua reforma é urgente, porque significa não apenas recuperar um espaço físico, mas fortalecer políticas públicas que inspiram, educam e transformam vidas. É papel do poder público assegurar que Mato Grosso do Sul tenha espaços culturais vivos, atuantes e acessíveis a todos”, argumentou Corrêa.
Inaugurado em 2002, o museu teve de ser fechado entre 2020 e 2022 para obras emergenciais, mas nunca passou por uma grande reforma estrutural. Para Paulo Corrêa, é chegada a hora de modernizar o espaço, alinhando-o às tendências mundiais de exposições imersivas. “A população precisa ser atraída pelo museu. Isso passa por oferecer salas sensoriais, café e ambientes que dialoguem com o que há de mais inovador na arte contemporânea”, pontua Corrêa. Ele defende que o poder público tem papel fundamental nesse processo, garantindo investimentos que modernizem a estrutura e tornem o Marco um espaço vivo, acessível e conectado com a comunidade.
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