Foto: Organização Mundial da Saude
As amostras de sangue agora serão analisadas pela técnica de biologia molecular (PCR)
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), começou a disponibilizar uma nova metodologia para diagnosticar a febre amarela. Além da sorologia já usada pelo laboratório, as amostras de sangue agora serão analisadas pela técnica de biologia molecular (PCR).
Conforme o diretor-geral do Lacen, Luiz Henrique Ferraz Demarchi, com essa implantação o Estado passa a diagnosticar a doença sem solicitar a metodologia a outro Estado. “Antes tínhamos que mandar para o Distrito Federal as amostras que precisavam do diagnóstico através dessa técnica, e os resultados levavam até 45 dias para chegar”, explicou.
As duas metodologias utilizam o sangue para diagnosticar a febre amarela. No entanto, cada uma é realizada em um determinado período da doença, de acordo com os primeiros sintomas.
O PCR pode ser feito até o sétimo dia, preferencialmente até o quinto dia, conforme o início dos sintomas da febre amarela. Nessa técnica se pesquisa a presença do material genético do vírus no sangue do paciente, e o resultado é liberado em até três dias. É possível analisar 47 exames por rodada.
Segundo a farmacêutica bioquímica do Lacen, Gislene Lichs, a implantação da nova metodologia vai contribuir para que a Vigilância Epidemiológica e a Assistência possam tomar medidas efetivas de tratamento e acompanhamento ao paciente em tempo oportuno. (Com Assessoria)