Os prontos-socorros dos grandes hospitais de Campo Grande, como o da Santa Casa, do Hospital Regional Rosa Pedrossian e do Hospital Universitário, encontram-se em situação caótica, segundo o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS).
As condições precárias desses prontos-socorros já foram constatadas há cerca de dois anos e foram informadas aos órgãos competentes. Após uma nova fiscalização nesses hospitais, os médicos fiscais detectaram que a situação atual é ainda pior. “Os pronto-socorros estão superlotados e as condições de trabalho dos profissionais de saúde estão cada vez mais precárias. Não tem como a população ser bem atendida.”-explica o presidente do CRM-MS, Antonio Carlos Bilo.
Em nota divulgada pelo CRM-MS,Bilo alerta a população para o caos da saúde pública e isenta a culpa dos profissionais de saúde, que segundo ele, também são vítimas desse “cenário sombrio.”
Para o Conselho, os responsáveis pelas precárias condições de trabalho e de atendimento aos pacientes são os gestores públicos, que não realizam investimentos o suficiente para oferecer condições humanizadas de trabalho. “As condições só seriam mais desumanas se a estes mesmos pacientes não fosse permitida a entrada no hospital”- afirma Antonio Bilo.