Campo Grande 00:00:00 Segunda-feira, 15 de Setembro de 2025


Saúde Quinta-feira, 17 de Outubro de 2013, 10:56 - A | A

Quinta-feira, 17 de Outubro de 2013, 10h:56 - A | A

CPI da Saúde em MS ouve Luiz Henrique Mandetta e diretor da Telemídia

Lucas Junot - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa ouve, na próxima segunda-feira (21), o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, que ocupou o cargo de secretário municipal de saúde de Campo Grande, o Diretor-Presidente do Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, e seu ex-sócio, Rui Thomas Aquino. A oitiva está marcada para às 14 horas, na Assembleia Legislativa.

A reunião da próxima semana está relacionada a novos fatos sobre o Gerenciamento de Informações em Saúde (Gisa) constatados nos últimos dias durante análise de documentos pela equipe técnica da CPI da Saúde em MS. Orçada em quase R$ 10 milhões, o sistema deveria ter sido concluído em um ano, entretanto, até dezembro de 2012, 95,4% da implantação física tinha sido realizada e 96% do projeto foi pago, o equivalente a R$ 9,8 milhões.

O sistema de Gerenciamento de Informações em Saúde possui 12 módulos, mas apenas quatro deles estariam funcionando. Naim Alfredo Beydoun, que já foi ouvido pela CPI da Saúde, declarou na ocasião que o sistema já está todo implantado e que precisaria de apenas alguns ajustes para operar com capacidade total.

Já a atual administração garante que a rede da Prefeitura Municipal não suporta a capacidade do software. O ex-secretário Leandro Mazina declarou aos deputados, quando foi ouvido pela CPI, que o sistema está praticamente implantado.

CPI da Saúde em MS

A CPI da Saúde em MS foi criada no dia 23 de maio deste ano. Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.

A Comissão Parlamentar de Inquérito tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses. Já foram ouvidos a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, o presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco, os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, o do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz,o ex-secretário municipal de saúde da capital, Leandro Mazina, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul, Luís Henrique Mascarenhas Moreira, e os médicos Os médicos Adalberto Siufi e Cláudio Wanderley Saab, ex-diretor do Hospital do Câncer e o atual diretor-geral do Hospital Universitário, respectivamente.

Também foram ouvidos pelos parlamentares os ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa, o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Moraes Coimbra, o ex-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Florêncio Garcia, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação da Prefeitura de Campo Grande, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, o ex-responsável pela pasta, João Mitumassa Yamaura, o Diretor-presidente do Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, o Presidente do Conselho Estadual de Saúde, Alexandre Correa Bueno, o prefeito de Naviraí, Leandro Peres de Matos e o Presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul, Frederico Marcondes Neto além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim, Aquidauana, Jardim, Paranaíba, Três Lagoas, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Corumbá.

Os parlamentares ouviram, ainda, o diretor geral do Hospital Universitário de Dourados, Edson Desiderio Fernandes, e a Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul, Amarilis Pereira Amaral Scudellari.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS