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Saúde Quarta-feira, 12 de Abril de 2017, 13:33 - A | A

Quarta-feira, 12 de Abril de 2017, 13h:33 - A | A

Santa Casa

Contrato com Prefeitura irá reestruturar atendimento na Santa Casa

Essa e outras decisões foram tomadas em uma reunião com o prefeito Marcos Trad

Alline Gois
Capital News

Divulgação/Assessoria

 Contrato com Prefeitura irá reestruturar atendimento na Santa Casa

O contrato envolve a prestação de serviço da Santa Casa com o SUS

A reestruturação no atendimento da Santa Casa de Campo Grande dará prioridade a pacientes referenciados como urgência e emergência. Os outros pacientes serão remanejados para outras unidades de saúde da Capital. Essa e outras decisões foram tomadas em uma reunião com o prefeito Marcos Trad e representantes da instituição e da área da saúde.

O contrato envolve a prestação de serviço da Santa Casa com o SUS (Sistema Único de Saúde) sem acréscimo nos repasses e com redução da demanda ao hospital. O objetivo é equilibrar as contas do hospital.

De acordo com o presidente da Santa Casa, Dr. Esacheu, com “a baixa da demanda espontânea até o nível do déficit, nós poderemos trabalhar sem endividamento, levando a Santa Casa a concentrar esforços na medicina de sua aptidão, que é de alta complexidade”, explicou. Além desta proposta, o hospital havia sugerido manter o atendimento nos níveis atuais, porém isto implicaria em aporte financeiro e a opção foi preterida pelo prefeito.

A assessoria de comunicação da Santa Casa esclareceu que, mesmo com a redução da demanda aos moldes prometido pelo prefeito, não há uma “onda de demissão” de médicos e demais funcionários.

UPAs
Os pacientes remanejados serão destinados a outras unidades de saúde, que será instalado pela Prefeitura no Pronto socorro. Essa opção terá a finalidade de realizar o encaminhamento dos pacientes aos pontos de atendimento da Secretária de Saúde.
Para resolver a deficiência no atendimento dos UPAs, a promotora de justiça, Dr. Filomena Fluminhan, pediu o apoio para a implantação de soluções conjuntas e menos palatáveis politicamente. “Todas as partes concordaram com a existência excessiva destas unidades sem condições de atendimento eficiente. “Como disseram alguns dos senhores, muitos pontos de atendimento foram inaugurados irresponsavelmente, sem o aparato necessário ao funcionamento. Creio devemos todos apoiar o prefeito que está disposto a enfrentar esta realidade e corrigi-la”, solicitou.

O prefeito se declarou disposto a reduzir esta discrepância, investindo em menos pontos, mas que tenham condições reais de resolver os problemas de saúde das pessoas.

O contrato deverá ser efetivado nos próximos dias com cláusulas que expressem o teor do entendimento obtido na reunião.

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