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Rural Sexta-feira, 25 de Abril de 2008, 07:40 - A | A

Sexta-feira, 25 de Abril de 2008, 07h:40 - A | A

Para segurar preço do trigo, CMN amplia crédito rural em R$ 1,2 bi

Da Redação (AR)

O CMN (Conselho Monetário Nacional) anunciou na quinta-feira (24-04) mudanças na poupança rural, que irá disponibilizar mais crédito para os produtores das culturas de inverno, principalmente do trigo. A mudança aumentará em R$ 1,2 bilhão os recursos disponíveis, a uma taxa de juros de 6,75% ao ano.

A expectativa é que 70% do montante sirva para as plantações de trigo. O anúncio da quinta-feira (24-04) é um complemento a outras decisões do CMN, que no início do mês ampliou o limite de financiamento por produtor de R$ 300 mil para R$ 400 mil e também elevou o preço mínimo do trigo em 20%.

O governou lançou pacote de auxílio que inclui liberação de novos recursos, prorrogação de dívidas e recursos alocados por bancos. Medidas que reduzem a carga tributária no setor, incluindo alíquotas de importação de insumos, seguem em estudo pelo governo.

O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) descartou, na quarta-feira (23-04), novos aumentos no pão francês ou em produtos à base de trigo, por conta da suspensão de exportações do produto pela Argentina.

De acordo com o ministro, a crise no país vizinho já teve impacto, e o Brasil adotou todas as medidas que poderia ter tomado, como a redução a zero das tarifas de importação de outros países e o estímulo à produção interna.

O estoque mundial do trigo do ano comercial 2007/2008 é o menor dos últimos 20 anos com 112 milhões de toneladas, 10% abaixo da safra de 2006/2007, segundo a Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo) e entidades parceiras.

O preço do trigo nacional, de acordo com o levantamento, subiu 25,55% em 2008, na comparação com o ano passado, passando de R$ 522 a tonelada para R$ 656. Em 2006, o produto custava R$ 410 a tonelada.

Nos últimos 12 meses até março, o preço do pãozinho subiu quase 17%, e a farinha de trigo, 17,6% para o consumidor paulista, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).  (Fonte: Folha Online)

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