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Rural Terça-feira, 24 de Março de 2009, 12:25 - A | A

Terça-feira, 24 de Março de 2009, 12h:25 - A | A

Comissão de Agricultura discutirá financiamento da próxima safra

Da Redação

O financiamento público da próxima safra agrícola será debatido em audiência pública com representantes do Banco do Brasil, do Banco Central e de organização de agricultores familiares. Requerimento nesse sentido foi aprovado nesta terça-feira (24) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Também será convidado para a reunião o economista Guilherme Dias, professor da Universidade de São Paulo (USP).

O debate visa esclarecer informação prestada pelo presidente da CRA, senador Valter Pereira (PMDB-MS), sobre reportagem do Canal Rural dando conta de que o Banco do Brasil poderá antecipar linha de financiamento para compra de insumos. Para a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), o crédito anunciado seria "inexequível", devido à elevação do risco da carteira de crédito rural do Banco do Brasil, o que impediria a tomada de crédito pelos produtores.

- Não adianta esses anúncios eleitoreiros e populistas. Os produtores que renegociaram suas dívidas não podem ter acesso a esses créditos - afirmou a senadora. Também o senador Gilberto Goellner (DEM-MT) alertou para a falta de condições concretas para a implementação dos financiamentos anunciados. Por sugestão do senador pelo Mato Grosso, a audiência pública também abordará o conjunto de créditos disponibilizados para a próxima safra de grãos.

De acordo com a reportagem do Canal Rural, todos os produtores que estiverem em dia com financiamentos anteriores poderão ter acesso à antecipação de recursos para formação das lavouras. O governo estaria aportando cerca de R$ 1,5 bilhões, a juros de 6,75% ao ano, para contratos assinados até 30 de junho.

- A antecipação do crédito é muito importante para a agricultura. A falta de pontualidade tem sido uma das principais causas do risco do produtor, que, quando precisa esperar pela liberação de recursos, é obrigado a plantar com atraso, o que aumenta o risco da atividade - observou Valter Pereira. (Fonte: Agência Senado)
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