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Rural Terça-feira, 13 de Outubro de 2009, 19:02 - A | A

Terça-feira, 13 de Outubro de 2009, 19h:02 - A | A

Bertin inaugura na quinta mais uma unidade em MS

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

A empresa a Bertin S.A. recebe o governador de Grosso do Sul, André Puccinelli, e o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, para inaugurar oficialmente a sua planta de abate e desossa na capital sul-mato-grossense, na próxima quinta-feira. A nova unidade é a maior da América do Sul e a terceira do mundo. Executivos da Bertin aproveitam o evento para anunciar a construção na cidade de uma nova unidade industrial para produção de alimentos industrializados super-gelados, que receberá investimentos de R$ 50 milhões.

A Unidade Industrial ocupa uma área de 1,7 milhão de m², com capacidade total de abates de quatro mil cabeças/dia. Hoje emprega 2,3 mil colaboradores e seu abate está em 2,1 mil cabeças diárias, o que significa mais de 560 toneladas em cortes de carne bovina. Já as obras da planta de super-gelados devem ter início em breve. Durante a construção serão gerados cerca de 500 postos de trabalho. A ativação da indústria deve ocorrer no primeiro trimestre de 2010, quando serão empregadas 800 pessoas na linha de produção. Os super-gelados são itens direcionados principalmente ao varejo, como hambúrgueres, almôndegas, quibes, carpaccios etc. A planta deverá utilizar matéria-prima vinda da própria unidade de abate de Campo Grande e também de carnes vindas de estados da região Norte.

O projeto da Bertin é formar um complexo industrial em Campo Grande, contemplando ainda a construção no segundo semestre de 2010 de uma unidade de Carne Cozida Congelada, que produzirá carne moída, compactados, cubados cozidos, entre outros. Novos investimentos serão aplicados nessa planta, que gerará mais empregos. Em Mato Grosso do Sul, a Bertin também tem com outra planta de abate na cidade de Naviraí e duas unidades na Divisão Couros, uma delas localizada em Naviraí e outra em Rio Brilhante.

Nos aspectos ambientais, o complexo industrial de Campo Grande foi concebido para garantir economia de água, baixa geração de efluentes e máxima eficiência energética. Funciona com um sistema de controle de energia que possibilita monitorar os gastos e diminuir a potência dos compressores, de acordo com o consumo dos equipamentos. Já o sistema de vapor mantido pelas caldeiras é abastecido com o bagaço da cana-de-açúcar, uma forma de energia renovável. A planta também tem estações de tratamento de efluentes, permitindo o lançamento de efluentes líquidos no meio ambiente com alto grau de pureza.

Por Alessandro Perin (www.capitalnews.com.br)

 

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