O benefício concedido pelo Governo Federal aos produtores de açúcar e etanol, intitulado Reintegra, que concede 0,3% do lucro das exportações para a classe, estendeu-se também, para o setor de celulose.
A decisão foi tomada depois da boa recepção do projeto pelo setor sucroalcooleiro que avaliou a proposta de forma positiva, mas destacou que a medida ainda é “insuficiente” para acabar com a crise vivida pelas usinas de açúcar e álcool do país.
As empresas defendem ainda que medidas como o Cide Combustíveis, contribuição que regula o preço dos combustíveis, seja reinstalada, com o intuito de fixar regras transparentes de reajuste da gasolina e do papel do etanol na matriz de combustíveis do país.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou a medida na última quarta-feira (10) e afirmou que a mesma será estendida ao setor de celulose.
"[O Reintegra] vai ajudar exportadores, a baratear exportação brasileira e compensar eventual valorização do câmbio", afirmou o ministro da Fazenda.
Segundo nota da Unica, entidade que reúne a indústria do setor, outra medida anunciada por Mantega na reunião de quarta-feira foi a liberação de linhas de financiamento em condições diferenciadas para a construção de armazéns de açúcar.
O assunto deve passar ainda pelo crivo do CMN (Conselho Monetário Nacional).
"Espera-se que, com a medida, o Brasil possa ampliar a sua capacidade de armazenamento, atualmente em níveis bastante inferiores aos dos principais países produtores e exportadores de açúcar e, com isso, permitir melhores oportunidades de comercialização do produto", afirma a entidade.
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