O ex-governador Wilson Barbosa Martins (PMDB) decidiu abrir mão da pensão vitalícia no valor de R$ 24 mil que é destinada aos ex-governadores. Já seu arquirival Pedro Pedrossian não comunga da mesma ideia que Martins. Esse tema pensão vitalícia causa polêmica em todas as esferas judiciais. Recentemente, o senador e ex-governador Alvaro Dias (PSDB-PR) teve seu beneficio cancelado. Wilson pediu o cancelamento do benefício por meio de uma carta enviada ao governador André Puccinelli(PMDB).
Atualmente, recebem esse beneficio os ex-governadores Marcelo Miranda, Pedro Pedrossian.A viúva do senador Ramez Tebet também tem o benefício. O senador ficou no comando de MS por um ano. Amélia França Santana Costa, esposa do primeiro governador de Mato Grosso do Sul, Harry Amorim Costa, também recebeu o benefício, que foi extinto em outubro de 2004, com a morte dela.
Pedrossian recebe duas pensões: uma por Mato Grosso e outra por Mato Grosso do Sul. Ele é o único político a acumular pensões vitalícias de dois Estados. As pensões superam R$ 40 mil/mês. A pensão é paga sem que o governador tenha contribuído, como é exigido do cidadão comum. O dinheiro sai diretamente dos orçamentos estaduais e, quando eles morrem, as viúvas passam a receber.
Em Mato Grosso do Sul, apenas dois ex-governadores não recebem pensão vitalícia o Zeca do PT que teve seu direito cassado por decisão do Supremo Tribunal Federal(STF) e o deputado estadual Londres Machado (PR), que foi governador em caráter temporário.
Na lista dos Estados que pagam pensão vitalícia aos ex-governadores estão ainda Santa Catarina, Sergipe, Paraná, Amazonas, Pará, Rio Grande do Sul, Piauí, Ceará e Maranhão. Estes nove Estados são os que estão na mira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que vai contestar no STF as leis que criaram o benefício.
Por Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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