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Política Terça-feira, 27 de Setembro de 2011, 13:50 - A | A

Terça-feira, 27 de Setembro de 2011, 13h:50 - A | A

Siufi insinua que há interesses estranhos em repulsa a shows

Valdelice Bonifácio e Wendell Reis - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O presidente da Câmara de Campo Grande Paulo Siufi (PMDB) voltou a falar hoje sobre a rejeição de populares à realização de shows no Parque de Exposições Laucídio Coelho, tradicional palco da Feira Agropecuária, Expogrande.

Siufi que sempre esteve em defesa do sossego da população agora julga exagerado os apelos contrários às festas no Parque de Exposições.

“Tem algo esquisito no ar com relação à insatisfação dos moradores. A festa e o parque estão lá há mais de 70 anos. Porque só agora a população está insatisfeita”, comenta.

Siufi cita que nos arredores do parque estão sendo construídos três prédios.

Ele informa ter tido acesso a pesquisas que apontam que a população é favor dos shows desde que sejam realizadas até a meia-noite.

“Muita gente até ganha dinheiro e cobrando estacionamento. A Câmara vai avaliar com cuidado, analisando principalmente porque isso o que estaria acontecendo”, afirma.

O parque foi interditado pela prefeitura de Campo Grande após descumprimento de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para o licenciamento ambiental do parque firmado junto ao MPE (Ministério Público Estadual).

Hoje o presidente da entidade proprietária do parque, a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia retornou à Câmara para mais uma vez pedir mobilização da Câmara sobre o parque.

Chico quer garantir que a Expogrande seja realizada no parque no ano que vem. Por isso, ele pede que os vereadores mudem a chamada Lei do Silêncio que define o limite para barulhos na cidade.

Maia quer que a Expogrande entre para a lista de festas consideradas exceção à lei. Com isso, poderá realizar as tradicionais festas no parque.

“Se a Câmara quiser tem o poder para fazer o projeto e resolver o problema. O MPE não pode tudo”, afirma.

Ele conta que o veto aos shows no parque já causou prejuízos à entidade. “Deixamos de realizar a Festa do Cavalo e a Expo MS”, lamenta.

Sobre o TAC, Maia reitera que já está fez o pedido na prefeitura para conseguir o licenciamento ambiental.

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