O deputado Geraldo Resende (PMDB) e o senador Delcídio Amaral (PT) divergem quanto à permanência de Flávio Britto a frente da Superintendência Estadual da Fundação Nacional de Saúde em Mato Grosso do Sul (Funasa). Enquanto Geraldo acredita que a permanência de Flávio está garantida, Delcídio afirma que a situação ainda deve ser analisada pela nova ministra das Relações Institucionais, Idelí Salvati.
Geraldo explica que o compromisso foi firmado com o ex-ministro Antônio Palocci: “Para mim já é caso encerrado isso aí. Há um compromisso firmado pelo governo, através do ex-ministro Antônio Pallocci. Tenho certeza que vai ser respeitado pela ministra Ideli Salvati e com anuência da presidenta da República. Este compromisso foi construído para manutenção das superintendências regionais”, afirmou.
O peemedebista defende que é preciso verificar outros espaços para conseguir consenso. “Passa a impressão para a população que estamos brigando por espaço. Acho que a gente tem obrigação de criar um consenso, aonde cada partido que sustenta a presidenta Dilma possa ter a sua representação aqui, seu espaço. Esse é meu interesse. Vou trabalhar nesta construção de consenso”, concluiu.
Delcídio
O senador Delcídio Amaral concorda com o consenso, mas lembra que a situação de Britto ainda não é definitiva. Ao ser questionado se ficou definido que Britto ficará a frente da Funasa, o senador declarou que ainda não e explicou que muitos entendimentos feitos com Palocci, começaram da estaca zero quando ele saiu.
“Estive com a ministra Ideli ontem. Tive uma longa conversa com ela e percebi claramente que o governo federal vai avançar nesta questão de cargos e nas emendas. É importante porque fortalece quem trabalhou pelo projeto do Lula, da Dilma. Acho que nestas próximas semanas os cargos federais vão ser definidos” finalizou, lembrando que Marcelo Miranda deve permanecer à frente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Por Wendell Reis - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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