O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) leu na terça-feira (22) carta do diretório estadual do PMDB cobrando que o partido rompa imediatamente com o governo da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).
“O PMDB de Mato Grosso do Sul reafirma a posição manifestada na Convenção Nacional do Partido de imediato rompimento com o governo federal e condena a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um ato que fere a Justiça e é contrário aos interesses do povo brasileiro”, leu o parlamentar.
O texto do diretório opina que “a presidente Dilma não tem mais condições políticas nem credibilidade para conduzir o país através da crise” e orienta a bancada a votar a favor do impeachment da chefe do Executivo.
“Nesse sentido, o PMDB de Mato Grosso do Sul requer a entrega imediata de todos os cargos federais de confiança ocupados por indicação do partido e exige a demissão do deputado federal Mauro Lopes ou sua expulsão do partido, por descumprir decisão expressa da convenção nacional”, conclui o texto lido pelo senador.
Impeachment
Ainda na tribuna do Senado, Moka defendeu o processo de impeachment contra a presidente, rebatendo os argumentos de que seria um golpe à democracia citados por Dilma, parlamentares governistas e membros da sociedade favoráveis à presidente. “Ora, se 342 deputados, legitimamente eleitos em seus estados, não tiverem representatividade para votar isso, não sei mais o que é democracia”, afirmou o senador.
Durante aparte de vários senadores, Simone Tebet (PMDB-MS) reafirmou a posição do PMDB estadual, mas criticou a cúpula nacional, afirmando que pratica atitudes antiquadas na política.
Assista ao discurso na íntegra:
*Com informações da Agência Brasil