Em reunião com a Comissão pela revitalização da Antiga Rodoviária de Campo Grande, o Diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), Valter Cortez, falou da criação de um plano de trabalho circunstancial, qualificados, para a revitalização do bairro Amambaí e entorno em especial, da Antiga Rodoviária.
Segundo a assessoria de imprensa da vereadora Luiza Ribeiro, segundo Cortez, o Planurb está trabalhando em uma série de estratégias pela valorização de todo entorno da Antiga Rodoviária, desvinculando o prédio da atividade de transbordo de transporte coletivo.
“Nossa proposta inclui parceiras com demais órgãos para criação de microcréditos aos comerciantes, para que possa se adequar as mudanças propiciadas pelo poder público que detém 1/3 do prédio da Antiga Rodoviária. Além disso, queremos propor parcerias entre a rede hoteleira e o Ministério do Turismo e a readequação das vias, como por exemplo, o alargamento da Rua Joaquim Nabuco, melhorando assim o tráfego na região. Na proposta o prédio receberá um moderno projeto de iluminação e poderá ser visto deste outras partes da cidade”, comentou Cortez.
De acordo com a assessoria sobre a mudança da Câmara de Vereadores para o prédio, Cortez foi enfático, dizendo que esta é uma decisão do prefeito, em consenso com os vereadores, e que em sua opinião a atual situação é desrespeitosa com os comerciantes e proprietários, já que o Poder Público tem deixado em estado de abandono uma enorme parcela do prédio.
“Se a decisão da prefeitura e dos vereadores, for a instalação definitiva da Câmara no prédio da Antiga Rodoviária, será um marco histórico, já que o Amambaí foi o primeiro bairro a ser reconhecido como tal na história de Campo Grande”, finalizou.
Para a vereadora Luiza Ribeiro, o projeto de revitalização deve conciliar harmonicamente, as atividades comerciais e de prestação de serviços lá existentes com o Poder Público.
“O projeto de transferência da Câmara possibilitará mais proximidade da população com os vereadores com a maior dignidade e, com melhores condições, já que a parte, que hoje pertence à prefeitura, é o dobro do espaço da atual Câmara de Vereadores”, comentou Luiza.
Sobre valores, Cortez disse que não é o momento para fazer especulações, é preciso antes avaliar criteriosamente através do estudo técnico qualificado a ser realizado.
