Divulgação/PSL
Coronel Davi e Jair Bolsonaro
O deputado estadual Coronel David (PSL) foi notificado por infidelidade pelo Conselho de Ética do partido. Ele é acusado de quebra de ética e de disciplina estatutária. Conforme a assessoria do partido, Coronel David defende Bolsonaro apenas em foto e gosta de ser chamado “amigo do presidente”, porém, na Assembléia Legislativa não tem respeitado as bandeiras do seu líder e por inúmeras vezes, votou contrário a essas propostas.
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Recentemente, o deputado esteve em Brasília e assistiu ao evento de convenção do “Aliança Pelo Brasil” do público e em um momento de relance, conseguiu alcançar o presidente ainda no saguão para fazer a tão esperada foto, para frisar que, “ainda é próximo a Bolsonaro”. O parlamentar de MS tentou por diversas vezes ser recebido no gabinete do presidente, fato que não teve êxito.
Contra o Partido
O documento da executiva nacional foi entregue ao gabinete do parlamentar no dia 22 de novembro. O ofício do PSL tem base em um documento elaborado em 28 de outubro pelo comando estadual do partido, onde cita as atitudes de David que estão sendo opostas as bandeiras de Bolsonaro. O parlamentar se diz "Bolsonarista", porém, é apenas de foto.
No documento do PSL MS consta que, “por mais de 15 vezes as determinações intrapartidárias da bancada do partido foram vencidas por votos contrários de Vossa Excelência [Coronel David] em projetos de lei propostos pelo partido, ou que acompanham suas diretrizes”, como a redução dos salários dos professores do Estado.
Além de que, “em outubro de 2019, o colega de partido propôs a instauração de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) a fim de investigar e analisar o aumento abusivo das contas de energia, contudo, foram conseguidas apenas seis assinaturas, o que impossibilitou que a mesma fosse instaurada, haja vista a notória necessidade de oito assinaturas de deputados favoráveis a instauração da CPI”, mais uma vez, Coronel David se mostrou contrário.
Saída do partido
Coronel David foi convidado pela Executiva Estadual por diversas vezes para reuniões de alinhamento, mas sempre faltou alegando “estar com agenda cheia”. E, que, em momento oportuno, quando o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, lançou a sigla “Aliança Pelo Brasil”, é que ele veio à tona dizendo querer sair do PSL para segui-lo, mas a verdade é que, ele responde processo administrativo no PSL por não atender os objetivos da sigla e pode perder o mandato.
