O senador petista Delcídio do Amaral, participou de reunião no final da manhã desta terça-feira (28), com o diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, em Brasília. Durante a reunião, o senador reivindicou que o governo mantenha o traçado original da Estrada de Ferro 267, saindo da cidade de Estrela do Oeste (SP) até Dourados, distante a 225 quilômetros de Campo Grande.
“Esse é o primeiro desdobramento da audiência pública da qual participamos sexta-feira na Câmara de Vereadores de Nova Andradina, que, em momento muito oportuno, propôs a discussão de um tema que interessa não só ao Vale do Ivinhema e a Grande Dourados, mas todo Mato Grosso do Sul. Não podemos permitir que, pressionadas pelo governo e a bancada paulista, a EPL e a ANTT ( Agência Nacional de Transportes Terrestres) alterem o traçado de uma ferrovia que favorece bastante o escoamento da nossa produção agropecuária, na medida em que cria uma nova alternativa de acesso ao Porto de Paranaguá, no Paraná. Vamos mostrar que o Brasil só tem a ganhar com a ferrovia em território sul-mato-grossense, porque o custo do frete vai baratear e, consequentemente, o preço final dos alimentos ao consumidor ficará mais barato”, afirmou Delcídio.
A ferrovia, que integra o planejamento de obras estratégicas do governo federal, deve atravessar 19 municípios. Doze municípios em São Paulo, como Estrela do Oeste, Pontalinda, Dirce Reis, Sud Menucci, Pereira Barreto, Ilha Solteira, Itapura, Paulicéia, Santa Mercedes e Panorama, e sete municípios em Mato Grosso do Sul, que são Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Nova Andradina, Angélica, Deodápolis e Dourados.
Segundo Delcídio do Amaral, na semana passada membros da bancada de deputados e senadores que representam São Paulo em Brasília, pressionaram o Ministério dos Transportes para rever o traçado da ferrovia e manter o novo ramal passando apenas por São Paulo.