Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a empresa Energisa, está suspensa desde o ano passado em decorrência da pandemia de Covid-19. Conforme divulgado a CPI aguarda decisão judicial para periciar os relógios de luz, escolhidos por meio de reclamações registradas pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Procon/MS).
Em 2020 a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul determinou a suspensão das coletas de relógios da CPI da Energisa devido a pandemia da Covid-19. Neste ano, com o avanço da pandemia no estado, a medida precisou ser renovada.
A ação movida pela Energisa alegava que a Universidade de São Paulo (USP) não tinha competência para testar os relógios de luz, contudo a ação foi totalmente rebatida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), com parecer favorável a continuidade dos trabalhos pelo Ministério Público Estadual e aguarda decisão final do Tribunal de Justiça de MS.
Relator da CPI, Deputado Estadual Capitão Contar (PSL), destaca que foram apresentadas todas as provas necessárias para conseguir um parecer favorável à perícia. “A CPI Energisa é dos sul-mato-grossenses e precisamos concluir esta missão. O laboratório da USP São-Carlos cumpre e supera todos os requisitos indispensáveis para a perícia dos relógios. Apesar das tentativas da Energisa em obstruir o trabalho investigativo desta CPI, apresentamos todas as fundamentações necessárias, inclusive o Ministério Público Estadual emitiu parecer favorável à realização da perícia na USP, confirmando sua capacidade técnica para a execução”, ressaltou o deputado via assessoria.
Por meio de sorteio foram selecionados 200 medidores que serão periciados com acompanhamento de todos os envolvidos. Segundo a assessoria, inúmeras queixas foram registradas no Procon, desde aumentos injustificáveis até má prestação de serviço.