Vereadores ensaiaram mais uma vez em sessão na Câmara dos Vereadores nesta quarta-feira (3), de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Geral da Saúde só que mais uma vez voltaram atrás.
Dessa vez condicionam à instalação da CPI a resultado de varredura no serviço de saúde em Campo Grande para ter um fato concreto das denúncias, como claro sinal de postergar ou evitar a investigação imediata sobre a gestão do PMDB na prefeitura da capital.
A varredura, conforme o presidente da Comissão de Saúde, vereador Paulo Siufi (PMDB), ocorrerá para encontrar um foco a fim de garantir que a nova proposta de CPI não termine em pizza. “Em 15 dias, faremos uma série de visitas a postos de saúde, hospitais, maternidades e farmácia da prefeitura para avaliar o que está errado a fim de encontrar um foco para a CPI não terminar em pizza”, explicou.
Siufi, por sua vez, prometeu ir a fundo e investigar as gestões do ex-prefeito Nelsinho Trad. “A CPI será ampla, investigando, inclusive, gestão passadas”, afirmou, após reunião da Comissão de Saúde.
Líder do prefeito na Câmara, o vereador Alex do PT informou que a administração está de portas abertas à CPI para investigar os três primeiros meses da gestão de Bernal. “O governo não tem nada a temer, todas as secretarias estão abertas para investigação doa a quem doer”, disse.
Os integrantes da Comissão de Saúde são Paulo Siufi, Eliseu Dionízio, Grazielle Machado, Coringa, Doutor Jamal. Entraram para participar Luíza Ribeiro, Zeca do PT, João Rocha e Gilmar da Cruz.