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Política Quarta-feira, 20 de Junho de 2012, 16:00 - A | A

Quarta-feira, 20 de Junho de 2012, 16h:00 - A | A

CPI da Decoada ouve ex-secretário de Saúde

Paulo Fernandes - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada pela Câmara Municipal de Corumbá para apurar as denúncias de improbidade administrativa irá convocar para depor o ex-secretário municipal de Saúde Lauther da Silva Serra. Ele será ouvido na próxima terça-feira (26), a partir das 15h30.

O ex-secretário foi afastado com outros funcionários da prefeitura por decisão da Justiça Federal durante a Operação Decoada - deflagrada pela Polícia Federal no dia 31 de maio. Ele é acusado de envolvido em desvio de recursos federais.

No mesmo dia, conforme o site Capital do Pantanal, irão depor o presidente da junta administrativa do Hospital de Caridade, Eduardo Lasmar Pacheco, e o diretor técnico da instituição, Fábio Luis Barbosa.

A CPI iniciou seus trabalhos nesta semana ouvindo três funcionários do Hospital de Caridade: o contador Mário Sérgio Aguiar Siqueira e o diretor clínico Marco Antônio Duarte Cazzolato, que prestaram depoimento na PF por meio de mandado de condução coercitiva; e o tesoureiro Luiz Augusto Bezerra.

A Comissão Parlamentar de Inquérito criada no último dia 4 de junho é formada pelos vereadores Oséas Ohara de Oliveira (PMDB), presidente; Marcos de Souza Martins (PT), relator; e Antônio Vianna Galã (PMDB).

A criação da comissão foi provocada pelo Ministério Público Estadual (MPE). Por meio de um comunicado à presidência da Casa de Leis, o promotor de Justiça Luciano Anechini Lara Leite informou ter apurado favorecimentos a empresas, direcionamento e fraude em licitações, uso de documentos falsos e falsidade ideológica em contratos firmados pela prefeitura.

Na operação Decoada, da Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá chegou a ser fechada e quatro pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no grupo criminoso que atuava na administração municipal. Entre os detidos estavam o secretário de Finanças e Administração, Daniel Martins Costa, e o assessor especial Carlos Porto. Todos foram soltos.

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