O vice-prefeito de Campo Grande, Edil Albuquerque - também secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Agronegócio - disse que Campo Grande espera para 2012, pelo menos três grandes investimentos, entre outros de menor porte. Para Edil, a estimativa é muito animadora, e o novo ano é promissor.
Ele disse que a administração está contente com o desempenho da classe política no sentido de alavancar e dar condições de emprego, qualidade de vida, condições para que o comércio cresça, ou seja, inúmeras possibilidades para abrigar alunos que se formam nas universidades locais, visto que a potencialidade de Campo Grande e do Estado mudou muito. Hoje, de acordo com ele, esta potencialidade vem crescendo cada vez mais. O volume de empregos também está muito bom, além da perspectiva de se ter opção de escolha.
Albuquerque afirmou que a administração e Secretaria iniciam 2012 muito animadas, e a perspectiva é muito boa daqui para frente. Vale ressaltar que o saldo registrado em 2011 foi bastante positivo.
“Tivemos um investimento na ordem de aproximadamente mais de R$ 300 milhões nesse setor onde se edifica, se negocia áreas para dar condições de atrativo para que empresas venham para Campo Grande”.
Além disso, foram mais de 10 mil empregos diretos; além dos indiretos, que representam um volume muito grande. A Prefeitura e o Governo do Estado, de acordo com o vice, têm a responsabilidade sobre a questão do emprego no MS.
“Antes, éramos essencialmente pecuaristas, passamos para a agricultura; e agora estamos na vertente da indústria, que emprega, que dá perspectiva e diversificação para que os nossos filhos permaneçam em Campo Grande no Mato Grosso do Sul. Temos carta branca do prefeito Nelsinho e do governador Puccinelli para tocar esta pasta, que tem dado tranquilidade e também uma responsabilidade muito grande nessa mudança de concepção da qualidade de vida da cidade, o que mexe com a perspectiva de futuro dos nossos filhos”.
Segundo o mesmo, o interesse do empresariado é muito grande, e, para 2012, deve ser concretizada a Cidade do Ônibus, a fábrica de tablets, além da fábrica de computadores que vem de Curitiba para cá, sendo que o investimento é muito grande. ‘Ainda não temos um investimento delineado, mas acreditamos que na ordem de R$ 100 milhões ou R$ 80 milhões’. Tudo isso, de acordo com ele, vai gerar muitos empregos, o que qualifica a saída dos filhos da universidade.
“Então, estamos muito animados”. Além dos projetos já citados, tem também a fábrica de componentes para aeronáutica e outra, que tem trazido muito entusiasmo, que é uma fábrica de grande porte – uma das maiores a nível nacional – no setor moveleiro.
São setores bem diversificados que empregam e dão qualidade de vida e efeito de consumo, segundo ele, que lembra ainda que Campo Grande mudou muito nesta questão. A mudança no consumo ocorre devido ao volume de supermercados existente hoje, além do número de shoppings.
“Então, está acontecendo o consumo porque a nossa economia está se transformando - por exemplo, ter uma indústria no Distrito Industrial que emprega mais de mil mulheres, as quais vêm a somar com a renda do marido, e que vai para a luta, onde a criança tem também sua creche, sua escola de qualidade”.
Edil considera que a economia, hoje, está numa fase crescente em Campo Grande. E por isso diz-se entusiasmado, dentro da perspectiva de melhorar cada vez mais. “Nós, hoje, a classe C, D e E, que é a classe que anda com o dinheiro na mão, é uma classe de consumo, é uma classe que faz a economia gerar no MS, especialmente em Campo Grande”.
Edil lembra que existem os consultores, os quais têm os números de Campo Grande para mostrar pelo Brasil fora, juntamente com a Federação da Indústria, o que alavanca a perspectiva positiva.
A Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e do Agronegócio, juntamente com as demais autoridades, estende o tapete vermelho para o empresariado que vem para Campo Grande, mostrando – após conversa com a Fiems e consultores – as potencialidades da cidade.
São apontados, conforme ele, o volume de empregos, a qualidade dos mesmos, além do nível das universidades da região.
“Nós recepcionamos o empresariado com áreas em locais já pré-estabelecidos, áreas industriais, oferecemos a isenção tributária da construção civil, limpamos o terreno, damos a isenção do IPTU, enfim, acredito que estes sejam os primeiros passos para que a empresa se estabeleça e tenha a perspectiva de se instalar em Campo Grande”. O Governo do Estado, conforme ele, dá o fechamento final na questão do ICMS.
“Nós, prefeitura e governo do Estado, andamos muito juntos, e é muito importante essa parceria que vivemos hoje não só a nível de governo, mas a nível de município. Tudo isso nos proporciona esse tipo de trabalho, essa primeira abordagem às empresas que vêm a Campo Grande”, completou.
Finalizando a entrevista concedida na Mega 94 FM nesta segunda-feira, Edil confirmou que nas eleições municipais deste ano irá concorrer ao cargo de vereador.