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Política Quinta-feira, 31 de Julho de 2014, 18:56 - A | A

Quinta-feira, 31 de Julho de 2014, 18h:56 - A | A

Ayache defende valorização dos profissionais da saúde de Mato Grosso do Sul

Gilson Giordano - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O candidato ao Senado Federal pela coligação “Mato Grosso do Sul com a Força de Todos”, Ricardo Ayache, recebeu na noite desta quarta-feira, 30, em seu escritório eleitoral um grupo de mais de 100 enfermeiros e enfermeiras para um debate sobre a saúde pública do Estado.

A reunião contou com a presença das candidatas a deputada estadual Cidinha Amaral e a deputada federal Amarilis Amaral, ambas com uma longa vida dedicada à enfermagem, além do candidato a deputado estadual Amarildo Cruz e, representando o candidato ao Governo, Delcídio do Amaral, o suplente ao Senado, Pedro Chaves.

Como médico, Ayache fez questão de destacar a boa relação com a equipe de enfermagem que sempre pautou sua conduta profissional nos hospitais onde trabalhou, dentro e fora do Mato Grosso do Sul. “Não há médico no mundo que consiga trabalhar sem enfermeiro ou enfermeira. Cada um tem sua importância em uma equipe multidisciplinar para que possa entregar o atendimento que o paciente necessita”, elogiou.

O candidato salientou que os profissionais de enfermagem já padecem historicamente com o desgaste físico e emocional inerente do trabalho e não podem mais sofrer também com a baixa remuneração e o desprestígio social, principalmente por se tratar de uma categoria que dedica-se ao cuidado da vida e do bem-estar das pessoas. “A maioria dos enfermeiros e enfermeiras precisa se alternar em três empregos, virando turnos de 48 a 72 horas para ganhar um salário suficiente para sustentar a família. Isso é uma desumanidade! Não podemos nos esquecer que enfermagem valorizada é sociedade bem assistida”, disse Ayache.

Reivindicações

Entre as principais reivindicações da categoria, estão a jornada de 30 horas, o piso salarial e a aposentadoria especial, além de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Ricardo Ayache afirmou que considera um absurdo o Senado Federal não ter ainda uma Comissão Especial de Saúde e que será um dos principais incentivadores da criação do grupo de trabalho e do Projeto de Lei Complementar (PLP 321/2013) que destina um montante igual ou superior a 10% do Produto Interno Bruto a ações e serviços públicos da saúde no Brasil, o ‘PL Saúde Mais Dez’.

“Quero desenvolver um debate que garanta a destinação de um percentual maior do PIB para a saúde no nosso País e uma gestão mais eficiente desses recursos”, disse. “A ideia é trabalhar para defender serviços públicos melhores, com mais acesso ao cidadão, com financiamento adequado, suficiente e definitivo. E isso passa por condições dignas de trabalho aos profissionais de saúde também”, defendeu.

Assim como fez quando era presidente da Cassems (inaugurando 4 hospitais em 4 anos, em Coxim, Três Lagoas, Naviraí e Nova Andradina e iniciando a construção de um quinto, na capital) Ayache pretende contribuir com o Governo de Delcídio do Amaral para descentralizar o atendimento da saúde no Mato Grosso do Sul.

“Precisamos acabar com a ‘ambulanciaterapia’. É inaceitável as pessoas terem
de vir à capital para fazer um simples ultrassom ou exame de Raio-X, sobrecarregando a rede e gerando mais gastos aos municípios”, disse.

Essa situação poderia ter sido evitada, argumenta Ayache, se a saúde fosse uma prioridade do governo estadual. “Com os R$ 230 milhões consumidos nesse Aquário do Pantanal seria possível construir 10 hospitais no interior e outros 10 centros de especialidades médicas, por exemplo. Mas esse Governo prefere cuidar de peixes do que de gente”, disse o candidato que lembrou também o fato de o estado do Mato Grosso do Sul, segundo dados do IBGE, ser o penúltimo do Brasil em investimentos na Saúde, perdendo apenas para o Rio de Janeiro.

“Além de investir 8,7% do orçamento (abaixo da média nacional, que é 11,2%), este governo dispensa até mesmo verbas federais. Em 2012, o Governo do Estado recusou recursos do Governo Federal para reativar o setor de radioterapia. O plano previa investimentos de R$ 505 milhões em 80 hospitais, 5 deles em Mato Grosso do Sul. No Estado, somente o Hospital Universitário e a Santa Casa de Campo Grande rejeitaram a oferta”, revelou. “No Senado, juntamente com a presidenta Dilma e o governador Delcídio promoveremos um choque de gestão na saúde do Mato Grosso do Sul”, acrescenta.

A enfermeira Sônia Solange, que trabalha há 40 anos na área e ainda se encontra na ativa, conhece Ricardo Ayache há muito tempo e diz confiar nos compromissos do candidato por conta de sua ficha de serviços prestados para a saúde. “Precisamos de um político que represente nossa categoria no Senado. Conheço o Ricardo Ayache desde a Cassems e sua gestão eficiente, sempre cuidando de todos os profissionais da saúde, nos dá a esperança de que finalmente encontramos essa pessoa”, finaliza.

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