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CPI do Transporte

Superlotação e frota velha lideram queixas do transporte em julho em Mato Grosso do Sul

Manutenção da frota e monitoramento da pontualidade são prioridades

Viviane Freitas
Capital News

A CPI do Transporte Coletivo de Campo Grande concluiu a fase de oitivas no início de julho e iniciou a análise técnica dos documentos para a elaboração do relatório final. “O relatório tem como objetivo colocar o ‘dedo na ferida’ do Consórcio Guaicurus e da Prefeitura, mostrando suas responsabilidades e deficiências”, afirmou o presidente da comissão, vereador Dr. Lívio. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até 15 de agosto, salvo necessidade de mais tempo para análise dos dados.

Durante o mês de julho, a ouvidoria da CPI recebeu 452 denúncias relacionadas ao transporte público da Capital. De acordo com o relatório parcial, as reclamações foram agrupadas em grandes eixos temáticos, permitindo identificar os problemas mais críticos enfrentados pelos usuários, com destaque para a conservação dos ônibus e a superlotação.

Entre as denúncias, 168 estão ligadas à má conservação e manutenção da frota, como veículos quebrados, sujos ou com defeitos. Outras 79 tratam de superlotação e 67 de problemas diversos. Essas três categorias representam quase 70% do total de queixas. A região sul de Campo Grande lidera a origem das reclamações, seguida pelas regiões central, norte e sudoeste.

A partir da análise das denúncias, os vereadores fizeram cinco recomendações prioritárias: investimentos urgentes em manutenção preventiva, ampliação da frota, melhorias nos processos de gestão e qualidade, atenção especial à região sul e criação de um sistema de monitoramento de pontualidade.

As investigações apontaram ainda que, além dos problemas estruturais, como a falta de ônibus, há falhas operacionais que afetam diretamente o dia a dia dos passageiros. “Cada membro da CPI apresentará suas percepções e análises documentais para a relatora considerar no relatório final”, completou o presidente.

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