A partir desta sexta-feira (22), entra em vigor no Estado de Mato Grosso do Sul a Lei 6.463/2025, que cria o cordão de fita com desenhos de borboletas e/ou laços na cor roxa como um instrumento de identificação de pessoas com fibromialgia. A medida, sancionada pelo deputado Neno Razuk (PL), visa facilitar o atendimento prioritário e garantir maior conforto para aqueles que enfrentam a doença.
O cordão, que pode ser usado tanto pelos pacientes quanto por seus acompanhantes e atendentes pessoais, será uma forma de orientação para profissionais de saúde e estabelecimentos públicos e privados. O uso do cordão não dispensa, no entanto, a apresentação de documentos que comprovem a condição de fibromialgia, caso seja solicitado.
“Os estabelecimentos públicos e privados que oferecem atendimento prioritário deverão incluir o símbolo em suas sinalizações e garantir assentos adequados para essas pessoas. A fibromialgia é uma doença crônica invisível, de difícil diagnóstico e pouco conhecida, que causa dores intensas e limitações na vida profissional e na qualidade de vida dos pacientes”, afirmou o autor da lei, deputado Neno Razuk.
A fibromialgia é uma condição caracterizada por dores musculares generalizadas e uma série de sintomas que afetam o bem-estar do paciente. Por ser uma doença pouco visível e de difícil diagnóstico, muitas pessoas acabam tendo dificuldades em obter o atendimento adequado. Com a introdução do cordão roxo, espera-se promover maior compreensão e respeito nos locais de atendimento.
O cordão roxo é uma medida simbólica, mas de grande importância prática, que visa sensibilizar a população sobre a necessidade de um atendimento mais humano e compreensivo para aqueles que convivem com a fibromialgia, além de garantir que os direitos das pessoas com essa condição sejam respeitados de forma mais eficaz.