Recentemente, conheci mais de perto a Secretaria Adjunta de Turismo, que integra a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso ao lado do Agronegócio, da Indústria e Comércio e da Mineração. A experiência reforçou minha convicção: o turismo é uma riqueza ainda pouco explorada e que, em conexão com o agro, pode transformar a projeção internacional do nosso estado.
Pantanal, Chapada dos Guimarães e Amazônia já despertam admiração em visitantes de todas as partes do mundo. Se conectados ao agronegócio, podemos criar uma experiência singular: a chance de conhecer de perto a produção que alimenta o mundo e, ao mesmo tempo, desfrutar de paisagens exuberantes e de uma riqueza cultural incomparável.
Investidores e consumidores de países desenvolvidos, como a Noruega — onde estive mais há pouco tempo — valorizam cada vez mais a experiência, e não apenas o produto final. Eles desejam conhecer de perto a história da produção, perceber a harmonia entre tecnologia, sustentabilidade e natureza. E é exatamente isso que Mato Grosso tem a oferecer.
Nosso desafio é mostrar que somos líderes na produção de alimentos e, ao mesmo tempo, guardiões de um patrimônio natural singular. Se soubermos unir agro e turismo na agenda internacional, não estaremos apenas gerando negócios: estaremos criando pontes culturais, emocionais e de confiança, que são a base para um desenvolvimento sustentável e globalmente respeitado.
O agro de Mato Grosso já é protagonista mundial. O turismo tem um potencial gigante. Juntos, agro e turismo podem formar uma poderosa combinação para projetar ainda mais e melhor o nosso estado no cenário internacional. Esta é a nova fronteira a ser desbravada por Mato Grosso: unir a força produtiva do campo à riqueza natural e cultural de nossas terras, criando um modelo único de desenvolvimento que pode inspirar o mundo.
*Prof. Dr. Lucas Oliveira de Sousa
PhD em Ciências Agrícolas (Universität Hohenheim), professor e pesquisador da Faculdade de Agronomia e Zootecnia da UFMT, consultor e palestrante.
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