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Senado Federal

CPI da adultização infantil tem apoio dos senadores de Mato Grosso do Sul

Após denúncia viral sobre pedofilia nas redes, senadores de MS apoiam abertura de comissão no Senado

Viviane Freitas
Capital News

A proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a adultização de crianças ganhou força após a denúncia do influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. Em vídeo publicado no dia 6 de agosto, ele alertou para a exposição de crianças nas redes sociais, que estaria alimentando redes de pedofilia com apoio, inclusive, de algoritmos das plataformas.

Até esta terça-feira (12), o requerimento que pede a abertura da CPI já havia recebido a assinatura de 60 senadores — entre eles, três representantes de Mato Grosso do Sul. Os autores da proposta são os senadores Damares Alves (Republicanos-DF) e Jaime Bagattoli (PL-RO), que adiantou a possível convocação do influenciador Hytalo Santos, um dos nomes citados na denúncia.

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) afirmou que o tema exige atenção imediata. “Precisamos proteger nossos menores de redes de pedofilia. Pais, educadores, comunicadores, policiais e juízes devem estar atentos para conscientizar e agir”, declarou. Ela também defendeu o uso de tecnologia para enfrentar o problema. “A inteligência artificial pode e deve ser usada para identificar e punir essas redes criminosas. Deixem nossas crianças em paz”, completou.

Também de Mato Grosso do Sul, o senador Nelsinho Trad (PSD) reforçou que é preciso cumprir o que já está previsto na legislação. “O Estatuto da Criança e do Adolescente já garante direitos, mas precisa ser cumprido. Eu apoio poder investigar os responsáveis, punir crimes e fortalecer as leis que temos, além de apontar como avançar”, disse.

A senadora Soraya Thronicke (PODE-MS) foi direta ao comentar o tema. “A sexualização e adultização de crianças na internet é crime, é nojento e precisa acabar”, afirmou. Segundo ela, a CPI servirá para “investigar essa prática, punir quem lucra com isso e criar leis ainda mais duras para proteger a infância”.

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