O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) divulgou um informativo com orientações para vítimas de golpes digitais. Segundo o órgão, o primeiro passo após ser enganado por criminosos virtuais é registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil.
Na sequência, a vítima deve guardar todas as provas, como prints de conversas, e-mails, mensagens, comprovantes de transações bancárias e links acessados. Também é fundamental avisar imediatamente o banco e a plataforma onde o golpe aconteceu.
O MP orienta ainda que os consumidores busquem a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, que pode tomar medidas como:
Receber denúncias e encaminhá-las às autoridades competentes;
Investigar a responsabilidade de plataformas digitais em falhas de segurança;
Propor Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) ou ações civis públicas para reparação de danos;
Desenvolver campanhas educativas sobre segurança digital.
Golpes mais comuns
Entre os golpes mais frequentes estão:
Falsos e-mails ou mensagens enviados após anúncios em plataformas de venda, simulando comunicações oficiais para obter dados bancários;
O golpe do falso advogado, em que criminosos se passam por profissionais do Direito e induzem vítimas a fazer transferências via PIX.
Grupo “Proteja”
O MPMS conta ainda com o grupo de trabalho Proteja, que monitora fraudes digitais em plataformas de compra e venda, promove ações preventivas e atua em parceria com órgãos como o Procon-MS, a Defensoria Pública, a Polícia Civil e empresas privadas.
“Atuamos em articulação com diversas instituições para mapear fraudes e orientar a população”, afirmou a promotora Lenize Martins Lunardi Pedreira, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Amambai.
Serviço
A Ouvidoria do MP tem os seguintes telefones para contato: 127, 0800-647-1127 e (67) 3318-2032. O e-mail é [email protected]