Campo Grande iniciou uma nova fase de reforço na rede pública de saúde, com a meta de acelerar o atendimento a pacientes que aguardam consultas, exames e procedimentos. A iniciativa integra o programa Agora Tem Especialistas e pretende reorganizar a demanda reprimida, oferecendo mais agilidade no acesso aos serviços.
A força-tarefa começou em outubro, priorizando inicialmente as cirurgias oncológicas. Ao longo dos próximos 12 meses, a expectativa é realizar 2 mil cirurgias e mais de 20 mil atendimentos especializados em áreas como cardiologia, neurologia, ortopedia, oftalmologia e oncologia. No total, 17,6 mil pacientes serão acompanhados pelo modelo de Oferta de Cuidado Integrado (OCI).
Para ampliar a capacidade de atendimento, a Prefeitura garantiu R$ 22 milhões por meio de repasses federais e emendas parlamentares das senadoras Teresa Cristina, Soraya Thronicke e do deputado Dagoberto Nogueira. A coordenação geral da execução é da Sesau, que já planeja incorporar novas especialidades ao longo do programa.
O mutirão conta com uma rede diversificada de hospitais públicos, privados e filantrópicos, como Santa Casa, Hospital do Câncer, Hospital do Amor, Hospital Universitário, Instituto da Visão, CENORT, CEM, Hospital São Julião e Hospital Adventista do Pênfigo. Cada instituição participa com sua estrutura e especialidades.
A prefeita Adriane Lopes destacou que o avanço é fruto direto da articulação entre várias esferas. “Estamos apresentando resultados concretos das ações do Comitê Gestor da Saúde. O investimento garante mais resolutividade e permitirá atender mais de 2 mil pessoas em cirurgias, reduzindo filas e acelerando o cuidado”, afirmou.
Nesta sexta-feira (14), representantes do Ministério da Saúde, Prefeitura, Câmara Municipal e instituições hospitalares se reuniram no Paço Municipal para detalhar repasses, prazos e responsabilidades, consolidando o plano de trabalho para os próximos meses.
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