O 3º Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira reuniu, em Campo Grande, gestoras de todo o país, autoridades estaduais, representantes federais e equipes técnicas para fortalecer a atuação integrada no combate à violência contra as mulheres. A programação incluiu debates, oficinas, diagnósticos nacionais e pactuação de estratégias para ampliar prevenção, proteção e responsabilização.
Na abertura, a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, destacou o papel pioneiro de Mato Grosso do Sul, que abriga a primeira Casa da Mulher Brasileira do país. “A violência contra nós, mulheres, é estrutural, e por isso exige respostas estruturais e integradas. A Casa nasceu para eliminar a peregrinação atrás dos nossos direitos”, afirmou. Ela reforçou que o trabalho continua enquanto houver mulheres em situação de risco. “Uma sociedade não pode pactuar com o silêncio”.
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, pediu mobilização nacional e cobrou responsabilidade política. “Violência contra as mulheres é responsabilidade de todos. Cada feminicídio é um alerta de que precisamos agir com mais rapidez e firmeza”, declarou. Segundo ela, o Governo Federal segue comprometido com a defesa da vida das mulheres. “Queremos mulheres vivas, protagonistas e felizes”.
O vice-governador Barbosinha ressaltou avanços institucionais no Estado, como integração entre segurança pública e Justiça. “Hoje, as medidas protetivas podem ser cumpridas imediatamente por policiais civis ou militares. A vida clama por resposta no momento em que a mulher pede ajuda”, disse. A coordenadora estadual da Casa, Carla Stephanini, reforçou o compromisso das equipes. “Toda nossa energia está dedicada a proteger mulheres e responsabilizar agressores”.
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