A Construcap CCPS Engenharia e Comércio, ligada ao grupo Nova Futura, venceu o leilão da PPP (Parceria Público-Privada) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. O pregão ocorreu nesta quinta-feira (4), na B3, e a empresa apresentou lance de R$ 15.909.279,00.
O leilão ocorreu na sede da B3, em São Paulo, e reuniu cinco concorrentes. “Acredito muito que esse modelo, de uma PPP de cunho social, vai entregar qualidade superior à existente hoje”, declarou o governador Eduardo Riedel antes de bater o martelo. Ele destacou que o Estado vive crescimento acelerado e que investimentos na saúde são urgentes. “A sociedade sul-mato-grossense tem pressa”, completou.
Além da Construcap, participaram do leilão empresas e consórcios como Opy Healthcare, Zhem MS, Saúde MS e Sonda Saúde MS, cujas propostas variaram entre R$ 17,5 milhões e R$ 20,3 milhões.
A vencedora, que já atua na operação de hospitais em São Paulo e em grandes obras nacionais, assumirá a gestão administrativa do HRMS pelos próximos 30 anos. O investimento total previsto ultrapassa R$ 8,2 bilhões, sendo R$ 7,3 bilhões destinados à operação e R$ 966 milhões para reformas e ampliações. A empresa terá 60 dias para assinar contrato; as obras de expansão devem ser concluídas em dois anos, e as reformas estruturais, em mais dois.
A titular do Escritório de Parcerias Estratégicas, Eliane Detoni, destacou que o projeto inaugura uma nova etapa das PPPs na saúde pública do país. “Inserimos inovações, garantimos autonomia técnica e trouxemos um marco para as garantias públicas, o que deu grande credibilidade ao processo”, afirmou.
O secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, celebrou o avanço. “Entregar para a população um hospital que será referência na alta complexidade pelos próximos 30 anos é um marco histórico”.
Pelo modelo, o hospital permanece público e 100% SUS, enquanto a Construcap administrará serviços não assistenciais, como recepção, limpeza, vigilância, lavanderia, engenharia clínica, nutrição, logística, faturamento e manutenção.
A PPP prevê modernização completa do complexo, com construção de novos blocos, ampliação de 60% da capacidade, abertura de 577 leitos e salto de 30 mil para 42 mil atendimentos anuais. As internações devem quase dobrar: de 1,4 mil para 2.760 por mês, ampliando a oferta de serviços e fortalecendo a rede hospitalar estadual.
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