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Decisão foi tomada após o diretor-presidente do Presídio de Segurança Máxima ser, supostamente, ameaçado
Após a suposta ameaça do Primeiro Comando da Capital (PCC) que apareceu na calçada da casa onde o diretor-presidente do Presídio de Segurança Máxima mora, agentes penitenciários em conjunto com o sindicato da classe decidiram cortar “regalias” dos presos.
Em reunião que aconteceu na manhã desta sexta-feira (15), na unidade penal, foi definido que entre as medidas adotadas para intensificar a segurança, está a suspensão por tempo indeterminado da “jumbada”, que é a entrada de alimentos e pertences por meio de visitantes. A justificativa é que o benefício não está previsto em lei, já que tanto a alimentação quanto os produtos de necessidades básicas são fornecidos pelo Estado. A medida seria uma maneira de inibir a entrada de materiais ilícitos no local, como telefones celulares, drogas ou armas artesanais.
“Os servidores mediante aos fatos estão se conscientizando e se unindo, intensificando medidas de segurança já que o Estado é omisso”, reclamou o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária (Sinsap), André Luiz Santiago. Ainda de acordo com o sindicalista, continuará sendo cobrado um respaldo emergencial do governo em relação a situação e não é descartada paralisação no próximo fim de semana.
Ameaça
Ao chegar na casa onde mora, em bairro de Campo Grande, na noite desta quinta-feira (14), o diretor-presidente do Presídio de Segurança Máxima, Paulo da Silva Godoy, deparou-se com a escrita na calçada: “Paulo PCC cuidado”. A autoridade entendeu como ameaça feita pela facção PCC e, juntamente a servidores e sindicato, articulou a reunião dessa manhã. O caso está sob investigação.