Alexandre de Jesus da Silva, 46 anos, conhecido como “Branca de Neve”, um dos criminosos mortos em confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar na última sexta-feira (14), fugiu para Mato Grosso do Sul após descobrir que seria preso em São Paulo.
De acordo com a PM paulista, ele deixou o Estado um dia antes da expedição do mandado de prisão e pretendia seguir para o Paraguai.
Segundo o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Rigoberto Rocha, Alexandre fazia parte da alta cúpula do crime organizado em São Paulo. Ele era considerado um dos chefes da facção e atuava diretamente na logística e organização de crimes.
Rocha afirmou que a chegada do criminoso a Mato Grosso do Sul contou com grande articulação. Pelo menos 15 pessoas teriam participado da fuga e estão sendo procuradas pela polícia. Um desses auxiliares, Luciano Bonfim Rocha, 48 anos, também morreu durante a ação policial.
Além dos dois mortos, um homem foi preso durante o confronto. Ronaldo Camilo Rancy Junior, 41 anos, é apontado como responsável por esconder Alexandre mesmo sabendo que ele era foragido, sendo autuado por favorecimento real.
A relevância de “Branca de Neve” dentro da facção ficou evidente após sua morte. Segundo a polícia, foi emitido um “salve geral”, uma espécie de homenagem interna feita pelos integrantes da organização criminosa.
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