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Justiça Quinta-feira, 12 de Junho de 2025, 07:05 - A | A

Quinta-feira, 12 de Junho de 2025, 07h:05 - A | A

Decisão

Justiça mantém Claudinho Serra preso por suspeita de chefiar esquema de corrupção

Desembargador nega habeas corpus e caso segue para análise da 2ª Câmara Criminal

Elaine Oliveira
Capital News

A Justiça negou o pedido de habeas corpus do ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), preso na última quinta-feira (5), durante a 4ª fase da Operação Tromper, conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado). A decisão foi do desembargador José Ale Ahmad Netto, relator do caso.

Serra é apontado pelo Gaeco como chefe de uma organização criminosa acusada de desviar milhões dos cofres públicos de Sidrolândia, quando ocupava o cargo de secretário municipal de Fazenda na gestão da sogra, a ex-prefeita Vanda Camilo.

Em sua decisão, o desembargador afirmou que a análise do mérito será feita posteriormente, mas indeferiu o pedido liminar para soltura imediata do ex-vereador. Ele ainda solicitou informações ao juiz de 1º grau de Sidrolândia, responsável pelo caso na comarca de origem.

“Dessa forma, sem prejuízo do pronunciamento de mérito a ser proferido no momento oportuno, indefiro a liminar pleiteada. Solicitem-se informações à origem”, destacou o magistrado.

Além de Claudinho Serra, continuam presos seu assessor Carmo Name Júnior, o empreiteiro Cleiton Nonato Correia, da empresa GC Obras, e o empresário Uverton Macedo da Silva, que está detido desde outubro do ano passado.

A Operação Tromper investiga um esquema que teria movimentado recursos públicos de forma ilícita, com contratos direcionados e lavagem de dinheiro, envolvendo agentes públicos e empresários. O Gaeco classifica Claudinho como o principal articulador das fraudes.

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