Investigado na Operação Tromper, o ex-vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, conhecido como Claudinho Serra, voltou a ser alvo de uma decisão judicial. O ex-parlamentar, que já ocupou o cargo de secretário de Fazenda em Sidrolândia, responde a um processo de cobrança movido pelo Sicredi. A ação trata de uma dívida de R$ 48.472,84, referente a um empréstimo firmado em 2024. Segundo o processo, se algum bem for localizado, o credor terá cinco dias para informar se deseja manter o bloqueio e dar continuidade à penhora.
Em despacho recente, o juiz da 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais determinou que sejam feitas buscas de bens e valores em nome do ex-vereador. A decisão autoriza consultas ao Renavam e a outros sistemas para rastrear veículos e patrimônios. O magistrado também ativou o mecanismo chamado “teimosinha”, que tenta automaticamente bloquear recursos por 30 dias. “Valores considerados muito baixos devem ser liberados, conforme o Código de Processo Civil”, destacou o juiz no texto.
Antes disso, em outubro de 2024, Claudinho foi notificado para quitar o débito no prazo de três dias, podendo apresentar defesa em até quinze dias após a citação. Na decisão, o juiz fixou honorários advocatícios de 10% sobre o valor total e permitiu o parcelamento da dívida — entrada de 30% e o saldo dividido em seis parcelas, com correção pelo IGP-M e juros de 1% ao mês. Caso não houvesse pagamento, a Justiça poderia partir para a penhora de bens.
O processo, baseado em uma cédula de crédito bancário, corre sob segredo de Justiça. Claudinho Serra já foi preso duas vezes entre 2024 e 2025, acusado de envolvimento em um suposto esquema de corrupção e fraudes em licitações. Ele passou mais de cem dias detido até ser liberado pelo STJ, após decisão que concedeu habeas corpus. A defesa do ex-vereador não foi localizada até o momento.
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