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Meio Ambiente Terça-feira, 18 de Novembro de 2008, 14:08 - A | A

Terça-feira, 18 de Novembro de 2008, 14h:08 - A | A

Venda de pacote internacional cai 30% em apenas um mês

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

A forte valorização do dólar, diante da instabilidade financeira global, tem preocupado consumidores e setores ligados à área de turismo e já provocou queda em torno de 30% nas viagens internacionais em pouco mais de um mês, avalia o diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi.

Segundo Rossi, o setor de lazer é o primeiro a ser afetado pela crise econômica, mas ao mesmo tempo, também é o primeiro a sair dela. "As pessoas têm necessidades psíquicas de viajar", comentou. Porém, fechar pacotes para o exterior nos próximos dias pode não ser uma boa opção. Somente neste mês, a moeda norte-americana já se valorizou 13,2% sobre o real, chegando a beirar os R$ 2,50 no pior momento de tensão.

"Mas o maior problema não está na cotação em si, mas na volatilidade e na direção em que caminha a economia, por isso, o melhor é esperar por uma estabilização, que deve chegar nas próximas semanas", indica Rossi. Segundo o especialista, mesmo diante da alta do dólar as pessoas não devem deixar de viajar, já que as operadores e as companhias aéreas continuam oferecendo boas condições de pagamento.

Uma alternativa para viajar em tempos de crise e escapar da variação cambial são os pacotes nacionais. "Mas por enquanto, apenas uma pequena parcela está migrando para os destinos domésticos, já que cerca metade das passagens aéreas e pacotes para o exterior para o próximo verão já foram vendidos e não houve cancelamentos", destaca.

Uma dica para os que vão embarcar para fora do país e querem evitar futura dor de cabeça, é reduzir os gastos com cartão de crédito e concentrar os gastos na utilização de dinheiro em espécie, traveller check ou cartão de débito. Este último tem duas vantagens: é carregável aqui mesmo no Brasil e efetua saques com o câmbio do dia.

 (Fonte: InvestNews)
 

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