Tão logo formado o casal, este começará a montagem do ninho. Nesta época deve ser fornecido material para que as aves formem o ninho. Pode ser dada palha de milho, folhas secas de bananeiras, de vassouras e de coqueiros. O ninho deve ser horizontal, com 30x20x15 centímetros, como medida suficiente, com sala e quarto, sendo no quarto o fundo de ser côncavo. Quando em viveiros, devem ser colocados em número superior aos casais que nele vivem, para evitar as brigas.
Quem constrói o ninho é a fêmea. O macho pode brincar com os materiais, mas não os leva para dentro do ninho. Caso o casal não comece a fazer o ninho depois de três a quatro semanas, ocorreu alguma incompatibilidade entre as aves e o casal deve ser desfeito. Um novo casal deve ser formado logo após. O cortejo do macho é simples, seguido da cópula. A fêmea bota seus ovos geralmente de madrugada, ao amanhecer. O agapornis pode realizar três posturas por ano (deve se retirar o ninho em intervalos de quatro meses para descanso das aves).
A média de ovos varia entre dois a seis (esses são postos dia sim, dia não), sendo que a eclosão do primeiro filhote ocorre com 23 dias após o início do período de choco. A fêmea também garante a alimentação dos filhotes no ninho até que eles consigam comer sozinhos. Os machos também ajudam no trato, passando o alimento para as fêmeas ou até mesmo alimentando a prole. Na fase reprodutiva é aconselhável que a alimentação seja reforçada, acrescentando-se um pouco mais de aveia à dieta, alimentando-se de variedades de frutas, legumes e verduras, e acrescentando-se suplemento vitamínico na água ou ração.
Por Alessandro Perin, jornalista, criador de aves e colaborador do Aves e Notícias