As calopsitas com certeza encantam pela beleza de sua plumagem, que adquire cores incríveis e diferentes em cada ave. Entender melhor os padrões de cores das calopsitas é muito importante na hora de adquirir uma nova ave e até mesmo na hora da reprodução. Entendendo melhor as cores de cada uma delas, o criador tem mais probabilidade de criar aves ainda mais belas e únicas. Hoje vamos falar do padrão silvestre ou normal, como elas são encontradas na natureza, em seu habitat natural.
Padrão Silvestre (normal)
Em seu país de origem (Austrália) as calopsitas exibem unicamente o padrão de cor conhecido como silvestre ou normal. No macho adulto, a cabeça é amarela, com duas manchas circulares laterais (bochechas) de cor vermelha, crista amarela, corpo revestido com penas de cor cinza, com o dorso mais escuro, bordas das asas brancas e cauda negra. Na fêmea adulta, o corpo é de cor cinza, cabeça também cinza, com bochechas de cor vermelha mais suave, crista cinza-amarelada, bordas das asas brancas e face inferior da cauda estriada de amarelo e preto, com as penas laterais amarelas. Em ambos os sexos os olhos são marrons, o bico cinza escuro e as pernas e pés cinza escurecido. Filhotes de ambos os sexos são, em tudo, semelhantes às fêmeas adultas.
As mutações gênicas (alteram apenas os gens) que originam novos padrões de cores nas aves, são mais ou menos raras na natureza e, quando surgem, dificilmente a ave mutante sobrevive, vítima de predadores, principalmente.
A partir de 1960, o governo australiano proibiu a exportação de aves nativas do país. Com isso, a taxa de acasalamento entre aves aparentadas (consangüinidade) das populações existentes, principalmente nos EUA e Inglaterra, começou a aumentar, proporcionando o surgimento e a fixação de outros padrões de cores.
Paulline Carrilho, jornalista e colaboradora do Portal Aves e Notícias - As informações citadas na matéria foram retiradas do livro Criação de Calopsitas, de autoria de Carlos Eduardo Torloni, vendido pelo Centro de Produções Técnicas (www.cpt.com.br)