Campo Grande 00:00:00 Terça-feira, 12 de Agosto de 2025


Interior Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009, 11:03 - A | A

Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009, 11h:03 - A | A

Mabel tem 72 horas para evitar greve de seus empregados

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

A indústria Mabel, em Três Lagoas, têm prazo de 72 horas para rever a proposta de aumento salarial dos empregados, que aprovaram ontem em assembléia geral, indicativo de greve se a empresa insistir com o reajuste de apenas R$ 40,00 sobre o piso da categoria que hoje é de R$ 480,00. A empresa oferece R$ 520 e os trabalhadores pedem, no mínimo, R$ 650,00.

A informação é de Nilson Cavalcante, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Três Lagoas e Brasilândia, que acompanhado do presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Mato Grosso do Sul, Vilson Gimenes Gregório, protocolou na empresa o resultado da assembléia geral dos trabalhadores que aprovaram o indicativo de greve se não houver as melhorias salariais desejadas.

“A Mabel tem prazo até quinta-feira às 15 horas para tentar impedir a greve de seus mais de 500 funcionários. Nesse horário vence o prazo de 72 horas que a lei prevê para que a empresa tome alguma providência antes da paralisação dos funcionários”, explicou Nilson Cavalcante a reportagem do Capital News por meio de sua assessoria.

A assembléia geral com os trabalhadores foi feita ontem das 5 da manhã às 8 horas em frente à fábrica de biscoitos Mabel em Três Lagoas. “Os funcionários recusaram a proposta de R$ 520,00 para o piso, oferecido pela empresa e decidiram, por unanimidade pela paralisação caso as negociações não avancem”, explicou o sindicalista.

Membros da CUT (Central Única do Trabalhador) à qual a federação e o sindicato são filiados, também participaram da assembléia geral e darão todo apoio aos trabalhadores a partir do momento em que decidirem entrar em greve. Cavalcante explicou que ao expirar o prazo de 72 horas os trabalhadores estão amparados por lei para paralisar suas atividades a qualquer momento. “Não vemos outra saída se não essa. A não ser que a empresa ofereça outra contraproposta razoável”, explica o sindicalista. Ele lembra também que a data base da categoria é 1ºde novembro, “ou seja, já deveríamos ter recebido agora, no início de dezembro, nossos salários reajustados”, lamenta.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS