A Seleção Brasileira está na disputa da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris no futebol feminino, no sábado (10), às 10h (MS), contra os Estados Unidos. Para chegar à decisão, o Brasil disputou cinco jogos e, em cada um deles, o técnico Arthur Elias iniciou com uma formação diferente.
Contra a Nigéria, as cinco mais experientes da Seleção começaram a partida: Antônia, Rafaelle, Tamires, Ludmila e Marta. Na partida seguinte, duas delas já não estavam na lista inicial – Ludmila e Tamires. Contra a Espanha, apenas Ludmila, desse quinteto, começou jogando.
As mudanças se estenderam a outros setores. Contra o Japão, pela segunda rodada da fase de grupos, foram seis alterações com relação ao jogo com a Nigéria. Já na partida contra a Espanha, ainda pelo Grupo C, Arthur Elias trocou sete jogadoras das que começaram o confronto com o Japão.
No início do mata-mata, outras sete alterações para o jogo contra a França, com a melhor atuação da Seleção Brasileira até então. Para a partida contra a Espanha, na sequência, houve novamente várias mudanças: cinco.
O técnico Arthur Elias trabalha assim com a Seleção Brasileira. É seu método. Por isso, nos treinos, ele testa várias formações. Mantém o nível de competitividade sempre alto e suas instruções são passadas em sintonia para todas as jogadoras.
Antes mesmo das Olimpíadas, o treinador fez isso nos dois amistosos contra a Jamaica, em junho. Escalou dois times praticamente diferentes. Ali, no entanto, o objetivo era outro. Ele queria ver em ação várias jogadoras para ter mais elementos a fim de definir a lista das convocadas paras os Jogos de Paris.