O Operário time mais amado do Estado, e que neste momento segura a lanterna do grupo B, do Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol da Série A, anunciou a demissão de sete jogadores, o massagista e o ropeiro. A crise vivida pelo time é uma das maiores até hoje. O presidente da entidade, Tony Vieira, não é encontrado para falar sobre o assunto. Na semana passada, ele chegou a protocolar um pedido de afastamento da competição, mas voltou atrás e jogou duas partidas.
O time perdeu mais uma nas dez partidas que disputou, desta vez para o Rio Verde, fora de casa, por 2 x 0. São nove nove derrotas, um empate e uma vitória, apenas na abertura do Campeoanto e exatamente contra o Rio Verde.
Para os jogadores e membros da comissão que serão demitidos e a diretoria da maior torcida organizada do time – a Garra Operariana –, a medida é uma retaliação à ameaça de greve promovida por estes jogadores na semana passada. Eles estariam sem receber há dois meses. O salário de um atleta do Galo varia, conforme assessoria, de R$ 410,00 a R$ 600,00.
A direção do clube informou que toda a área que não der resultados positivos, irrestritamente, será reestruturada pela diretoria. Outro cinco novos jogadores foram contratados.
Os jogadores que serão demitidos são: Rinaldo (zagueiro); Jonathan (centro-avante); Davi (lateral esquerdo); Cleiton (meia-atacante); André (zagueiro); e Marcelo (lateral direito). O massagista Clóvis e o roupeiro Euclides também serão dispensados.