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Grêmio venceu a Copa do Brasil neste ano e acumula cinco conquistas no torneio
A Copa do Brasil é cobiçada pelos grandes clubes por ser considerada um caminho alternativo para a Libertadores, mas para clubes médios e pequenos de todo o País é importante pelas cotas que distribui aos participantes. Em alguns casos, como os times sul-mato-grossenses, o valor pago para participar das duas primeiras fases – aproximadamente R$ 250 mil cada– pode custear boa parte das despesas do semestre.
Esse valor tende a aumentar a partir de 2018. Um novo contrato foi assinado entre a Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) e o Grupo Globo que vai até 2022 com valores que ultrapassam R$ 300 milhões por ano, incluindo cotas, prêmios e toda a logística da competição para as equipes. Este valor representa quase o triplo do praticado neste ano.
O acordo inclui as transmissões pela TV Globo, SporTV e pelo site Globoesporte.com, com direitos exclusivos em todas as plataformas – TV aberta pela Globo, TV por assinatura nos canais Sportv e na internet.
Em termos de premiação, a Copa do Brasil será a principal competição no Continente. Serão R$ 50 milhões destinados ao campeão, outros R$ 20 milhões ao vice-campeão, R$ 8 milhões aos clubes semifinalistas, além de R$ 4 milhões pela participação nas quartas de final, valores sem precedentes na América do Sul. Somando as cotas das fases anteriores ao prêmio de campeão, o primeiro colocado poderá faturar até R$ 68,7 milhões, considerando que participe desde a primeira rodada. Os valores que serão pagos fase a fase ainda não foram divulgados.
Em 2017, Sete de Dourados e Comercial, campeão estadual e vice, respectivamente, representam o Mato Grosso do Sul na competição que terá novo formato, com as primeira e segunda fases sendo disputadas em jogo único. O Sete joga contra o River-PI no Estádio Douradão e o Colorado recebe o Joinville-SC no Morenão, ambos em fevereiro.