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Esporte Segunda-feira, 02 de Fevereiro de 2009, 16:55 - A | A

Segunda-feira, 02 de Fevereiro de 2009, 16h:55 - A | A

José Augusto Sobrinho aceita convite do Operário

Da Redação (TM)

Convidado por um grupo de ex-dirigentes e importantes lideranças campo-grandenses a voltar a assumir a presidência do Operário, o advogado e empresário José Augusto Lopes Sobrinho afirmou que aceita a missão caso o grupo aceite suas condições de rever o estatuto do clube, sanar as dívidas e investir nos departamentos de futebol, administrativo, financeiro e empresarial. “Feito isso, agindo com seriedade, poderemos ter isenção para buscar o apoio das autoridades municipais e estaduais para voltar a colocar Campo Grande na elite do futebol nacional”, disse José Augusto.

O convite para que o ex-presidente assuma a missão de ressuscitar o Galo foi feito por um grupo liderado pelo também advogado e ex-presidente do clube Ezacheu Nascimento. Em reunião na semana passada, foi feito o convite a José Augusto Sobrinho para que dê uma força ao Operário em 2009 com o objetivo de levá-lo de volta às principais categorias do futebol brasileiro. Sobrinho, que já presidiu o Operário, sabe que as dívidas trabalhistas do clube são o principal obstáculo para seu restabelecimento. Há alguns anos, qualquer receita que o Operário venha a ter com jogos, patrocínio etc., é sujeita a apreensão da justiça para saldar essas dívidas. Portanto, a primeira de suas condições para ajudar o grupo a levantar o Operário, é sanear este problema.

“Sabemos que é impossível saldar essas dívidas de uma vez só. A proposta do advogado começa pela criação de um “grupo dos treze” (o número do Galo). O próprio José Augusto assumiria interinamente a presidência do Operário e montaria um time diretor escalando doze vice-presidentes, dentre empresários, antigos conselheiros, profissionais liberais etc., para ajudá-lo na missão. Esse grupo dividiria o comando de quatro departamentos: Futebol, Administrativo, Financeiro e Empresarial.
Cada departamento, seria sub-dividido em três sub-departamentos para cuidar dos seguintes setores: Departamento de Futebol (Futebol - profissional e bases; Contratações e Demissões; Logística de Jogos e Campeonatos); Departamento Financeiro (Equacionamento de Dívidas, Orçamento; e Receitas e Despesas); Departamento Administrativo (Secretaria do clube, Contabilidade e Recursos Humanos) e Departamento Empresarial (Patrocínio, Marketing e Publicidade).

José Augusto Lopes Sobrinho defende ainda uma espécie de mutirão para salvar o futebol de Campo Grande. “É preciso envolver toda a imprensa esportiva, a quem compete dar forças para reerguer os clubes de Mato Grosso do Sul; o governador e o prefeito da Capital que estão de olho na Copa do Mundo; os empresários que podem patrocinar e ter retorno; e, claro, também a torcida, que além de participar, deve ser convocada a se tornar sócia-torcedora do Galo”, afirma.

Com a união e o empenho de todos, o advogado acredita ser possível fortalecer não apenas o Operário mas o futebol e os demais clubes de Campo Grande. Caso não haja este empenho, o advogado e empresário é radical quanto ao destino do Operário: “Se nada disso der certo, é fechar o Operário para não denegrir ainda mais a sua imagem de tantas glórias, colocando em campo equipes medíocres que não fazem jus à sua tradição ou por acabar deixando que o clube vá parar nas mãos de grupos que não têm nada a perder – ligados à corrupção, lavagem de dinheiro e outras atividades à margem da lei”, afirma José Augusto Lopes Sobrinho. “Caso não aceitem minhas condições, estou pendurando, definitivamente, a chuteira”, conclui.
 

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