Lucas Figueiredo/CBF
Goleiro Ivan, da Ponte Preta, nos treinos da Seleção, nos Estados Unidos
A postura firme do alto dos seus 1,95m não escondeu o pequeno nervosismo para sua primeira entrevista coletiva como jogador da Seleção Brasileira Principal. Um dos mais jovens deste grupo que se prepara para dois amistosos nos Estados Unidos, o goleiro Ivan, da Ponte Preta, foi um dos escalados para conversar com a imprensa nesta quarta-feira (4), em Miami.
Aos 22 anos, o jovem goleiro já traz bagagem no currículo. É titular do profissional da Ponte Preta e, recentemente, conquistou o Torneio de Toulon com a Seleção Olímpica. Na final, ele ainda defendeu um pênalti e foi importantíssimo para o título, quando sofreu apenas um gol. Agora na Principal, ele espera levar o máximo de experiência possível para casa.
- Você estar aqui trabalhando com o Ederson, atual campeão inglês, com o Weverton, que conquistou o Brasileirão no ano passado, e ainda o Taffarel, campeão do mundo com a Seleção, é um privilégio. Quero absorver o máximo de informação possível - comentou.
Ivan nasceu em 1997 e, portanto, não viu Taffarel no gol da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994. Já assistiu vídeos na internet, mas quem ele considera referência mesmo na sua decisão de se tornar goleiro são outros três exemplos de sucesso nessa posição.
- Eu cresci vendo Marcos, Dida e Rogério Ceni. Esses três são os meus ídolos por tudo o que eles fizeram por seus clubes e também os três estiveram na Seleção - lembrou.
Ainda um pouco tímido, Ivan revelou um pouco de surpresa com a convocação. Ele recebeu a notícia pelo comandante do voo em que estava quando voltava de um jogo pelo seu clube. Passada a emoção, ele começa a se acostumar com o ambiente.
- De repente você se vê treinando com os caras que só conhecia pela televisão. Bater uma bola com eles tem sido algo muito especial para mim. Fui muito bem recebido por todos - finalizou.
