O caseiro da antiga Poliesportiva, Inocêncio Arce Salazar “Tucho” que há 24 anos trabalhou no Operário FC, continua ainda apreensivo quanto à indefinição do seu futuro, principalmente pelo fato de estar residindo ainda no local que foi leiloado terça-feira da semana passada.
Segundo o caseiro que hoje enfrentar problema de saúde – diabete- passado praticamente uma semana do arremate do local através do leilão, no valor de R$ 720 mil, até agora ainda não foi procurado para solucionar a sua situação. “Ninguém me falou nada. Só naquele dia, que veio um homem aqui de noite (sic) e falou rapidamente comigo e depois disso não veio mais”, disse Tucho, ao revelar que, pela indefinição vivida pelo novo proprietário da Poliesportiva, antiga sede de campo do Operário, ele está com as “mãos atadas”, sem saber o que fazer ou o qual caminho seguir.
“Não sei o que fazer, mas vou esperar. Não vou me preocupar. A não ser que o juiz manda fazer o despejo”, disse.
Ao mesmo tempo em que pensou nessa possibilidade de ser despejado por uma ordem judicial, Tucho de imediato descartou essa idéia, por acreditar que a justiça não fará isso com ele. “Eu acho que isso não vai acontecer. Eu tenho família e, além disso, eu vivi uma vida aqui dentro. Afinal de contas, são 24 anos e esse tempo, não recebi nada”, justificou.