Nascido em 11 de janeiro de 1972 em Cassilândia - MS, antes de assumir a prefeitura municipal, Jocelito Krug atuava como empresário rural, administrando há 19 anos os negócios da família.
Sua vida pública iniciou-se na disputa ao cargo de Prefeito Municipal da cidade de Chapadão do Sul, no pleito de 3 de outubro de 2004, com o desafio de fazer uma administração com prioridades nos setores de educação, saúde e na geração de emprego e renda, sempre amparada pela participação da comunidade. Foi reeleito nas eleições de outubro de 2008 para o mandato 2009/2012.
Jocelito Krug (PMDB) foi eleito presidente da Assomasul – Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul, com 56 votos a favor, um votou em branco e 21 abstenções. Krug substituirá o prefeito de Terenos, Beto Pereira (sem partido), nos próximos dois anos de mandato.
Na manhã desta sexta-feira, ele falou em entrevista ao Capital News, poucas horas antes de sua eleição, sobre os principais desafios da entidade e a relação de união com os demais prefeitos.
Confira!
Nesse primeiro momento qual será a principal área de atuação da entidade?
Trabalho junto à Assembleia. Depois de debater com alguns prefeitos, vamos trabalhar alguns pontos que a gente acha importante, mas dentre alguns de destaque , que já vem se trabalhando é quanto a Emenda 29, que trata da veiculação de recursos do Pré-sal para a saúde, para desafogar os municípios.
A questão de apoio aos pequenos municípios – projetos, cadastramento de projetos em Brasília, principalmente aos prefeitos que estão em primeiro mandato, que por falta de experiência precisam de uma série de contribuição. Quem está em segundo mandato já não possui essa dificuldade de saber como é que funcionam os processos em Brasília.
Como o sr. espera que seja a relação com as prefeituras?
O segredo é ouvir os prefeitos. O anseio da maioria vai ser a base da nossa administração.
E qual será o principal desafio da entidade?
Principal desafio é sempre manter a entidade com grande participação dos prefeitos, porque quanto mais participação é mais opinião e mais trabalho que poderemos fazer. E a gente quer estar presente nos municípios, prestigiando os municípios, prestigiando os prefeitos. Porque a maior entidade política de MS é a Assomasul que congrega 78 prefeitos.
Como o sr. acredita que será a relação da Assomasul com o governo do Estado?
O governo é o pai dos municípios e, como pai, estaremos recorrendo a ele para reivindicar nossos direitos e cobrar as obrigações dele para com todos os municípios.
E como fica a questão do ICMS?
Eu não falaria agora porque hoje está acontecendo a eleição. Dia 31 é a posse e o que a gente quer é conversar com todos os prefeitos. Não sou eu, presidente, que vou partir para uma idéia de imposição. Eu quero ouvir os prefeitos através da Assembleia porque o que a maioria estiver pedindo, definirá as ações da diretoria. Será isso que vamos fazer.
Como foi a construção dessa chapa de consenso?
Na outra eleição eu era candidato também, e aí nós entendemos que se eu abrisse mão ia dar o consenso, porque naquela época foi uma chapa que atendeu vários partidos, atendeu várias regiões e a gente acreditava que nesse biênio teríamos a chance, por isso viemos trabalhando nesses dois últimos anos, conversando com prefeitos, conversando com alguns partidos, conversando com a classe política e desenhando isso.
Há alguns meses atrás eu peguei o carro e viajei praticamente 80% dos municípios, para conhecer as cidades que ainda não conhecia, porque eu acho importante. Se a gente vai ocupar um cargo de presidência que representa os municípios e não conhece o prefeito - ou a prefeita, e a realidade do município, é difícil entender as dificuldades que o prefeito possa ter.
Sobre construção, quem estivesse mais forte sairia encabeçando a chapa, então após uma pesquisa de avaliação, eu saí na frente, peguei mais de 40 assinaturas de apoio dos prefeitos, conversei com o Beto Pereira, e há poucos dias eles disse que eu poderia contar com seu apoio.
Sobre a desistência da candidatura de Beto Pereira?
A princípio ele concorreria, mas viu que a maioria dos prefeitos estava optando pela mudança. E o Beto foi muito parceiro, assim como o gesto que eu fiz há dois anos. Ele é tranqüilo e agora ele vai estar junto com a gente auxiliando nessa transição e o que a gente quer é a entidade forte.
Por Carlos Orácio - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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