Mesmo apresentando alta na produção, as indústrias em Mato Grosso do Sul continuam sem tanta atração para os trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região.
Via assessoria de imprensa, o presidente da entidade, Rinaldo de Souza Salomão, afirma que a constante falta de mão-de-obra especializada para atuar no setor se deve, principalmente, ao desestímulo que os próprios empresários propiciam quando oferecendo salários baixos. “Por orientação da Fiems [Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul], a maioria das indústrias paga um salário miserável para os empregados e isso acaba desestimulando-os a entrar nesse mercado normalmente situados distantes da área central das cidades.”
Os pisos, segundo Rinaldo, variam entre R$ 10 e R$ 70 acima do salário mínimo vigente no País (R$ 510). “Como pode se estabelecer um piso de apenas R$ 520 quando o salário mínimo é de R$ 510?”, critica Rinaldo , ainda por intermédio da assessoria de imprensa.
Além dos baixos salários oferecidos, o Sindicato reclama do longo período de preparação dos servidores que, em alguns casos chega a três meses ou mais, muito, segundo Rinaldo.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)