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Economia Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2017, 18:19 - A | A

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Construção civil

Reformas no Minha Casa, Minha Vida devem gerar 3 mil empregos em MS

Projeção é do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul

Natália Moraes
Capital News

Assessoria/Fiems

Reformas no Minha Casa, Minha Vida devem gerar 3 mil empregos em MS

Em todo o Brasil, o setor deve criar 500 mil novos postos de trabalho

As mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida, anunciadas na última segunda-feira (6) pelo presidente Michel Temer (PMDB) irão aquecer o setor de construção civil em Mato Grosso do Sul. Segundo projeção do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinduscon/MS), a reformulação deve gerar pelo menos 3 mil empregos diretos e indiretos no estado.


Conforme o presidente do sindicato, Amarildo Miranda Melo, o número é realista. “A projeção é que o setor crie 500 mil novos postos de trabalho em todo Brasil e, em Mato Grosso do Sul, podemos facilmente alcançar de 3 mil a 3,3 mil novas vagas com os ajustes nas faixas de renda e no valor limite dos imóveis que, sem dúvida, farão crescer a demanda por novos empreendimentos imobiliários e, consequentemente, por mão-de-obra qualificada para atuar”, disse.


Melo estava em Brasília (DF) para acompanhar o anúncio das alterações no programa habitacional. Ele calcula que os ajustes nas faixas de renda e no valor limite dos imóveis do Minha Casa Minha Vida darão viabilidade para o desenvolvimento de novos projetos, já que antes os preços estavam defasados. "Foi um trabalho de meses, com um ótimo resultado", disse.


Confira as mudanças
As novas faixas de renda para financiamentos do programa são: Faixa 1, para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil (não houve alteração); Faixa 1,5, de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil; Faixa 2, de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil; Faixa 3, de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.


A taxa de juros da faixa 1,5 fica mantida em 5% ao ano. Na faixa 2, os juros cobrados continuam variando de 5,5% a 7% ao ano. Na faixa 3, para renda de R$ 4 mil até R$ 7 mil mensais, a taxa cobrada se mantém em 8,16%. Já para a renda familiar entre R$ 7 mil e R$ 9 mil, os juros sobem para 9,16% ao ano.


As famílias que se enquadram nas faixas 1,5 e 2 têm direito a subsídio do governo para a compra do imóvel, além de financiamento com taxa de juros abaixo da praticada no mercado. Já a faixa 3 prevê o financiamento com recursos do FGTS com taxas abaixo do mercado. O valor do subsídio dado na faixa 1,5 vai subir de R$ 45 mil para R$ 47.500 e, na faixa 2, de R$ 27.500 para R$ 29 mil.


Ministério das Cidades anunciou que tem como meta contratar 610 mil novas unidades habitacionais em todas as modalidades do MCMV em 2017. (com assessoria)

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