Durante reunião da diretoria da Confederação Nacional da Indústria em Brasília, o presidente da federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, condenou a possibilidade de votação pelos deputados, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem a diminuição dos salários, e eleva o valor da hora extra.
Segundo Longen, este não é o momento para tratar do tema, já que é período eleitoral. Além disso, o presidente afirma que a mudança prevista é inoportuna e inadequada, já que caminha na direção contrária a todas as medidas até agora tomadas pelo Governo Federal e também pelos governadores, de reduzir a carga tributária para impedir o desemprego e manter a produção.
“Estamos preocupados com a manutenção dos empregos dos trabalhadores. Ninguém vai conseguir arcar com os custos desta Proposta, sem promover reajustes no seu quadro funcional”, explicou.
Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Paulo Skaf, se houver imposição de redução da jornada, setores intensivos de mão-de-obra, como têxtil e calçado, e empresas de menor porte, vão ser muito prejudicados.
Por: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)