O presidente da Fiems, Sérgio Longen, disse nesta quinta-feira (22/10) que considera acertada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa básica de juros em 8,75% ao ano para evitar uma euforia no momento de recuperação da economia brasileira. “Reduzir os juros na atual situação poderia provocar um aumento nos financiamentos, causando um desequilíbrio nesta fase de retomada da economia”, avaliou.
Sérgio Longen é a favor que o Banco Central adote uma redução da taxa básica de juros em um segundo momento, o que traria mais benefício para o setor produtivo nacional. “Ainda não saímos totalmente da crise financeira mundial e, portanto, temos que primeiro consolidar a nossa recuperação econômica”, disse a reportagem do Capital News por meio de sua assessoria.
Ele explica que as indústrias ainda sentem os efeitos da crise internacional, demorando um pouco mais que em outros setores e com reflexos negativos na geração de emprego e renda. “Para que possamos afirmar que o País superou a crise, é necessária a recuperação da produção industrial e dos investimentos de longo prazo. Para tanto, é fundamental uma taxa de juros compatível e competitiva”, analisou.
