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Economia Sábado, 01 de Dezembro de 2018, 10:21 - A | A

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MERCADO FINANCEIRO

Exportadores denunciam prejuízo de US$ 50 bilhões com cartel de bancos e manipulação de câmbio

O assunto foi debatido nesta semana pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

Leonardo Barbosa
Capital News

Marcos Oliveira/Agência Senado

Congresso Nacional

O tema foi discutido pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) denunciou o prejuízo bilionário sofrido por empresas exportadoras brasileiras por conta da formação de cartel e da manipulação de taxas de câmbio feitas por bancos e instituições financeiras. O assunto foi debatido na última terça-feira (27) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a pedido do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

 

O presidente da AEB, José Augusto de Castro, disse que as práticas irregulares, entre 2007 e 2013, inviabilizaram mais de US$ 50 bi em exportações de manufaturados. Além disso, geraram perda de receitas para as empresas exportadoras, contribuíram para a desindustrialização do país e reduziram a entrada de investimento produtivo Brasil.

 

Corrupção

O senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) lamentaram a ausência de representantes do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na audiência pública. Diante da importância do assunto, eles informaram que vão aprovar uma convocação para uma segunda audiência. Desta vez, houve apenas convites.

 

Confissão

Atualmente o Cade tem duas investigações relativas à manipulação de taxas de câmbio e a formação de cartel. A primeira delas, aberta em meados de 2015, começou investigando principalmente bancos internacionais com atuação no Brasil. Sete desses bancos confessaram a culpa e assinaram um Termo de Cessação de Conduta (TCC).

 

A partir de novas informações geradas com a confissão e com o acordo assinado, o Cade abriu nova investigação em novembro de 2016, voltada mais para bancos nacionais.

Divulgação / Fiems

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Práticas irregulares, entre 2007 e 2013, inviabilizaram mais de US$ 50 bi em exportações de manufaturados

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