Assessoria Governo do Estado

Medida foi aprovada durante reunião do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO (CEIF-FCO)
Em 2017, empresários do estado terão R$ 336 milhões do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) exclusivamente para operações de empréstimo de capital de giro dissociado.
Conforme o governo estadual, como é capital de giro dissociado, o recurso não pode ser utilizado para investimento, apenas para o pagamento de despesas de pessoal, administrativas, custeio, por exemplo. A medida foi aprovada durante reunião do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO (CEIF-FCO) realizada na quinta-feira (26) e será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
O valor representa 30% dos R$ 1,12 bilhão reservados para o programa FCO Empresarial neste ano. No total para 2017, MS dispõe de R$ 2,24 bilhões do fundo para investimentos rurais e empresariais. A meta colocada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é a utilização integral do recurso.
Para a contratação de capital de giro dissociado, os novos limites são R$ 90 mil para micro-empresas; R$ 270 mil para pequenas empresas; R$ 400 mil para pequena-médias empresas; R$ 600 mil para médias empresas e R$ 800 mil para grandes empresas.
O conselho também aprovou a possibilidade de fazer o empréstimo do capital de giro dissociado durante todo o ano. “Tínhamos uma demanda muito forte do setor empresarial, industrial, comércio e turismo nos apontando a preocupação, neste momento, por conta das baixas vendas e a dificuldade em honrar folha de pagamento e outras despesas. Por isso a necessidade urgente da ampliação do recurso para essa modalidade. O governo atendeu a solicitação e fez uma proposição ao conselho, que foi aprovada por unanimidade”, disse o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, que preside o CEIF-FCO.
Conforme o governo, pelas novas regras aprovadas, os R$ 336 milhões destinados aos contratos de capital de giro dissociado serão liberados em partes iguais a cada trimestre pelas instituições financeiras autorizadas a fazer as operações do Fundo em Mato Grosso do Sul, como o Banco do Brasil, Sicredi e BRDE.